Como dizem por aí: “Quando nasce um bebê, nasce também a culpa”. Ela é uma grande companheira durante a vida toda. Uma mãe se sente culpada por não se achar boa o suficiente, por perder a paciência, por trabalhar demais, por não trabalhar, pelas birras do filho, por dar atenção demais ou de menos, por não dar conta de tudo e por aí vai.
A verdade é que a culpa não é somente é uma “companheira” das mães, mas de todos os seres humanos. A sociedade nos impõem regras e ideais que devemos seguir e quando acontece diferente do esperado nos sentimos culpados e com medo de sermos julgados. O pior é que em relação à maternidade, hoje em dia, são tantas teorias de “ideais” que a cabeça de uma mãe vira uma confusão.
Vamos pensar na introdução alimentar, por exemplo. Você pode dar alimentos amassados, peneirados, batidos ou inteiros; dar somente alimentos orgânicos; começar a introdução aos quatro ou aos seis meses; dar somente legumes ou já introduzir alguma proteína; complementar com leite ou não, etc, etc, etc…. Qual seguir? A mãe já começa este processo insegura, estressada e com medo de estar fazendo errado. Quando não dá certo então… aí vem aquela imensa culpa.
E como lidar com todas essas culpas típicas da maternidade?
A maternidade é um processo de aprendizagem, ninguém nasce sabendo ser mãe. Ser mãe é algo aprendido com a experiência, com o dia a dia e com os erros.
O que quero dizer com isso é que sempre haverão erros, e não há problema algum cometê-los. Os erros que nos levam aos acertos. Portanto, permita-se errar, aprender com esses erros, buscando fazer diferente em um próximo momento. O importante é não persistir em algo que não está dando certo.
Existem teorias que dão certo para algumas pessoas e para outras não. Voltando ao exemplo da introdução alimentar – alguns bebês irão comer uma cenoura inteira logo de cara e outros a rejeitarão por anos. Faça da forma que tenha a ver com você, seu filho, sua família e sua rotina. Tem que ser algo que você acredite, senão garanto que não irá funcionar. Não tenha medo de julgamentos, eles sempre existirão. Lembre-se que se tratando de maternidade não tem um certo e um errado universal e sim individual
